Investir em um projeto luminotécnico eficiente é fundamental para garantir um baixo gasto energético e o conforto visual dentro de casa. A luz adequada proporciona ambientes aconchegantes, destaca a decoração e até amplia os espaços. A seguir, listamos algumas ideias essenciais para quem quer se aventurar na iluminação de espaços enxutos.
Sala de jantar do apartamento assinada pelo arquiteto Thoni Litsz
Cozinha e lavanderia com luz branca
A luz branca pode ser usada na cozinha, já que ela remete a ambientes de trabalho. Como é ali que se preparam os alimentos, é necessário ter mais luminosidade e a luz branca – fluorescente ou LED – acaba sendo a melhor opção, já que é a que mais se assemelha à luz do dia. A mesma regra vale para áreas de serviço.
Apartamento após a integração da cozinha
Banheiros residenciais com atmosfera aconchegante
Apesar de a luz branca ser usada em banheiros públicos ou vestiários grandes, nos banheiros residenciais (e pequenos) é mais confortável optar por tons amarelados. Como o espaço prima pelo bem estar, estes tons quentes garantem conforto visual. Além disso, se o ambiente for usado para fazer a maquiagem, por exemplo, é ideal que a iluminação, com tons quentes, proporcione a melhor visualização do tom de pele.
Lavabo assinado pelo arquiteto Thoni Litsz
Quartos com clima intimista
Os dormitórios também pedem tons quentes, mais confortáveis ao olhar. Além disso, para garantir um clima intimista, estes ambientes precisam de uma intensidade de luz menor. É aconselhável também investir em iluminação indireta, em que o foco de luz é direcionado para o teto ou parede, evitando o ofuscamento. Portanto, aposte em abajures ou luminárias de leitura. Mas lembre-se: fique longe de dispositivos que emitem luz azul de ondas curtas (como celulares e tablets) antes de dormir para garantir o sono – já que o tom inibe a produção de hormônio melatonina.
Suite assinada pelo arqutieto Thoni Litsz
Dimerize a sala de estar
A sala de estar precisa de um clima aconchegante, por isso o adequado é o uso de LED com tons amarelos. O ideal, portanto, é usar um dimmer – um acessório que permite diferentes regulagens das lâmpadas (que devem ser compradas com essa finalidade). Há peças que podem ser acopladas ao interruptor e que permitem criar um sistema de dimerização simples criando diferentes cenários de iluminação e garantindo a economia de luz, já que ao diminuir a intensidade da lâmpada gasta-se menos energia elétrica.
Sala de convivência assinada pelo arquiteto Thoni Litsz
Use trilhos de iluminação
Um das soluções para quem não tem forro de gesso é o uso do trilho de iluminação. Além de criar um ambiente descolado e jovem, a luminária é versátil por conseguir direcionar o foco de luz para onde for necessário.
Lavabo tem a predominância da cor cinza na louça, piso, textura e bancada
6. Cantinho de leitura, mesmo sem espaço
Em salas pequenas, pode não existir muito espaço para a criação de um canto de leitura ou para uma luminária de piso. A sugestão é o uso de pendentes com lâmpada em filamento de carbono que podem ser usados no lugar do abajur. Os pins podem ser fixados nas paredes ou no teto.
Cantinho de leitura assinado pelo arquiteto Thoni Litsz
7. Aposte nos pendentes para refeições
Apartamentos pequenos podem não ter muito espaço na sala de jantar, mas há sempre um ambiente para uma mesa de refeições. Invista, portanto, em luminárias pendentes. Mas não se esqueça: o ideal é usar lâmpadas de LED, já que ele não dissipa calor, ou seja, não aquece os alimentos.
Sala de Jantar projetada pelo arquiteto Thoni Litsz
