Voltando a história do Ciclo do Café o arquiteto Thoni Litsz se inspirou nas estampas arabescas e cores usadas no século XIX para enriquecer o casarão dos ilustres Barões que frequentavam as cortes europeias. Assim eles assimilariam sua decoração, o que era mais elegante na época e traziam de navio praticamente toda a decoração, importando desde tecidos e adornos para suas ricas fazendas que faziam parte da bolsa de café. Sempre importavam o que se tinha de melhor para a decoração.
Boiseries revestidas de ouro dão riqueza a parte de baixo do quarto do Conde D’Eu.
As cortinas em seda pura brancas com pequenos detalhes em bege terroso emolduram as portas que dão acesso a fachada da casa grande.
Um lindo lustre de cristal com a base interna em bronze ormolu dourado e lindos apliques de parede iluminam o grande quarto.
Um papel de paredes com fundo azul e arabescos off white remetendo as antigas sedas bordadas a mão do século XIX dão vida a parede principal do quarto que fica atrás da cama sobre o famoso roda-meio usado nos quartos dos nobres da casa e também nos ambientes sociais.
A colcha foi pensada inspirada no palácio de Versalhes, porém como a proposta era uma fazenda e também seria usada pelos seus proprietários, escolhemos um tecido adamascado bege com uma linda passamanaria dando acabamento a parte superior da colcha e uma seda pura off white vão dar a cama ares de realeza.
Como trata-se de um nobre o quarto do conde precisava de ter um móvel de contador onde a noite o nobre fazia sua contabilidade diária.
E para finalizar a maior característica do século XIX um grande e pomposo oratório finaliza a parede que da acesso ao seu toalete.
Várias imagens de santos em madeira fazem parte da decoração do espaço que é pontuado pelo vermelho muito característico da nobreza do século XIX, presente nas cadeiras pontuais e também nas frutas vermelhas que adornam a mesa central do quarto. Frutas essas as preferidas do Conde D’Eu.
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By Floor (papel de paredes)
Tapeçaria Universal (colcha, toalhas, dossel e cortinas)
