Aqui a proposta era restaurar toda a calçada portuguesa do século XVIII, e o bebedouro de cavalos da época de quando este cantinho era um pouso da fazenda do Rodrigo de Feitas.
Aqui a proposta era realmente restaurar este ambiente, a calçada portuguesa foi toda restaurada, as calçadas ao lado da casa ganharam um novo revestimento, assim como a iluminação foi toda pensada para destacar todas as características marcantes do local.
Os bustos que adornam os jardins representam os gêneros literários que o Mendes de Moraes gostava, sendo da direita para a esquerda, Machado de Assis, Alvares Azevedo, Castro Alves e Manuel Antônio de Almeida. Dai o arquiteto resolveu iluminar estes gêneros literários.
Esta antiga praça foi adquirida em meados do século XX pelo Prefeito Mendes de Moraes que acabou a incorporando dentro do projeto de uma forma muito simples, porém os anos se passaram e não houve a devida manutenção e foi realmente preciso de refazer partes da calçada.
Por se tratar de uma casa de 1911 onde a construção é bem sólida mas muito desgastada pelo tempo, o que dá um certo charme e identidade ao local.
O mobiliário de alumínio fundido foi escolhido a dedo pelo arquiteto Thoni Litsz seguiu o padrão das antigas portas de ferro originais da reforma que o Mendes de Moraes fez na casa.
O preto foi a cor eleita para continuar a compor o espaço seguindo as cores das portas e janelas de ferro da residência.
As paredes externas abaixo do telhado da varanda foi pintada de um tom terroso avermelhado que teve o contraste em verde nas treliças e ornamentos da casa, e deixar este ar europeu das cidades inspiradoras pelos antigos moradores como Sevilha, onde vários painéis de azulejos pintados a mão ornando a sua fachada.
O paisagismo pontual foi uma das opções que o arquiteto sugeriu a paisagista Paula Bergamim (que assina o verde da casa) onde ela escolheu plantas de fácil cuidado, mas compõem bem a fachada e a dá formas e cores, dando ainda mais aconchego ao local.
As pedras portuguesas e a fonte original fazem parte do tombamento municipal com a curadoria do IRPH (Instituto Rio Patrimônio Histórico) e não puderam ser modificadas mas foram totalmente restauradas.
As portas de ferro receberam o tratamento anti-ferrugem e também foram restauradas. As Janelas brancas de madeira também foram restauradas o que dá a impressão de uma construção antiga, mas preservada.
Após a finalização do restauro do pátio feito pelo arquiteto Thoni Litsz o local recebeu uma placa com nome, homenageando a avó materna do arquiteto, D. Tereza Lanini Detoni, que recebeu muitos eventos na casa, inclusive mesas muito bem montadas pelo próprio arquiteto.

Pátio da Fonte do Solar de Laranjeiras assinado pelo arquiteto Thoni Litsz recebe a placa com o nome de sua avó materna Tereza Lanini Detoni
Ficha técnica:
Projeto e execução Arquiteto Thoni Litsz
Paisagismo Paula Bergamim
Plantas e vasos Eco Garden
Mobiliário de alumínio fundido GDA Indústria